Estudos mostram que os danos causados no cérebro pelo vício em redes sociais acontecem na mesma região que os danos causados por dependência química. As regiões que cuidam dos processos de atenção e decisão são afetadas, e por fornecer rápidas recompensas com baixo esforço, se tornam um vício. A cada like o cérebro gera dopamina que intensifica cada vez mais o vicio. Isso cria 4 prejuízos grandes:
1) Piora da memória e eficiência na habilidade multitarefa: como as pessoas são mais facilmente distraídas tem menor capacidade de foco e atenção, o que dificulta reter informações na memória.
2) Perda do controle da continuidade da atenção: a cada interrupção, levamos 23 minutos para voltar ao foco do que estávamos fazendo antes.
3) Egocentrismo e vaidade aumentadas: enquanto numa conversa cara a cara reservamos 30 a 40% do tempo para falar de nós mesmos, nas redes sociais reservamos 80% do tempo para isso. Ficamos 2 vezes mais autocentrados.
4) Superficialidade: para Nicolas Carr, quando estamos online, estamos num ambiente que promove a leitura superficial, pensamento afobado e distraído e aprendizado superficial. Ou seja, menor chance de engajar num pensamento reflexivo e menor enfase em objetivos morais. As redes sociais nos incentivam a ter uma atitude mais passiva, de expectador ao invés de protagonista, o que faz com que cada vez menos as pessoas queiram ler livros e desenvolver suas ideias próprias. Isso tudo faz com que cada vez menos tenhamos projetos com propósito, que deixam a vida sem sentido! Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=8S2sBG4A8Q4